quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Bom apetite (Bon appétit - 2009)
sábado, 27 de agosto de 2011
Retrospectiva - Férias de "inverno" parte 1
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Desafio Clássico
domingo, 24 de julho de 2011
A Solidão dos números primos - La solitudine dei numeri primi (2008)
Mattia tinha estudado que entre os números primos existem alguns ainda mais especiais. Os matemáticos os chamam de primos gêmeos: são casais de números primos que estão lado a lado, ou melhor, quase vizinhos, porque entre eles sempre há um número par, que os impede de tocar-se verdadeiramente.Mattia achava que ele e Alice eram assim, dois primos gêmeos sós e perdidos, próximos, mas não o bastante para se tocar deverdade.
sábado, 16 de julho de 2011
O fim de uma saga...
Draco dormiens nunquam titillanduns
sábado, 25 de junho de 2011
Em chamas - Catching Fire (2009)
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Bravura Indômita
"You must pay for everything in this world, one way and another. There is nothing free except the grace of God."
Logo de começo digo que antes nada me chamava para assistir Bravura Indômita, porque a única coisa que ouvia falar era que se tratava de um remake de um filme de faroeste dos anos 60. O quanto isso me empolgava? Algo bem próximo de zero. Mas aí vi uma mini matéria destas que a tv faz para encher lingüiça e ele pareceu que no mínimo seria engraçadinho. Ainda juntou o fato de ter Matt Damon + sotaque sulista, que já estava eu "vumbora pro cinema". E agora já posso dizer que ele é muito mais que um remake engraçadinho de um faroeste dos anos 60.
Bravura Indômita conta a história de Mattie Ross (Hailee Steinfield), uma menina de 14 anos que está em busca do desgraçado Tom Channey (Josh Brolin),que matou seu pai, para que seja feita vingança. Por isto ela contrata o federal Reuben Rooster Cogburn (Jeff Bridges), que é um homem velho, caolho e bêbado. Junto a isso ainda temos o ranger texano LaBoeuf (Matt Damon♥♥) que entra nesta busca ao tal Tom. Mattie não é uma adolescente comum, ela é muito mais inteligente que isso. É uma grande negociadora que não deixa ninguém lhe fazer de idiota, conseguindo sempre o acordo que deseja com o poder de persuasão que nunca tive. Caso alguém tente passar a perna ela tem sempre o seu "I have a good lawer". E ainda é religiosa o que a faz se ver como instrumento de Deus para fazer justiça pela morte de seu pai, colocando citações bíblicas no filme que melhoram mais ainda a obra.
"ThoughI walk the valley of the shadow of death, the creator of all things watches over me."
Mattie é interpretada por Hailee Steinfield, que teve sua indicação muito digna ao Oscar de melhor atriz coadjuvante, contudo não acredito muito que a academia dê a ela o prêmio, mesmo sendo muito seja merecido. A participação do federal Cogburn, sendo interpretado por Jeff Bridges (*muitos aplausos*), também é um dos grandes triunfos do filme. Ele é o principal responsável pela comicidade em meio a tragédia, afinal alguém que seja caolho, bêbado e com uma arma na mão pode parecer até parecer o cúmulo do trash, mas digo que foi o toque essencial para o humor da história. Para completar as gargalhadas temos diversas cenas "OF LOOOOL" que me fizeram contorcer de tanto rir, como o suposto "urso" andando de cavalo. E a forma como eles falavam os absurdos na maior naturalidade tornava tudo ainda melhor.
Assim Bravura Indômita se torna um ótimo filme com excelentes personagens, e atuações idens. Se ganha o Oscar? Na minha muito humilde opinião acho difícil a academia dar o Oscar para eles, no máximo vai para o Jeff Bridges, mas ainda aposto que o Colin Firth leva o prêmio. Segundo a Dai (my sis =D) para ela Bravura Indômita ganha sim, por questão de Nacionalismo americano pride, não vou mentir que se ganhar vou ficar feliz \=D/(só domingo mesmo para sabermos no que vai dar, façam suas apostas). Mas independente de Oscar é muito bom de assistir então corre pro cinema antes que saia de cartaz GOGOGO.
Nota:
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Os homens que não amavam as mulheres
O livro da vez é o grande policial "Os Homens que não amavam as mulheres" (Män som hatar kvinnor, Suécia) do Stieg Larsson. O livro começa com um dos protagonistas, Mikael Blomkvist, sendo acusado por escrever e publicar um artigo difamatório na sua revista (Millenium) no qual denunciava um criminoso de colarinho branco por utilizar o dinheiro público da Suécia a seu favor. A primeira parte do livro me fez crer que o livro inteiro se trataria de crimes econômicos, o que apesar de um pouco confuso para minha cabeça lenta e a maioriadas pessoas dizerem que acharam essa parte chata e lenta eu já estava me empolgando pacas. Mas então o livro dá uma reviravolta quando Mikael recebe um telefonema de um outro grande empresário, Henrik Vanger, para fazer a investigação de um crime que ocorreu há 37 anos: o desaparecimento de sua sobrinha Harriet Vanger, a qual ele criava como filha. Paralelo a esta apresentação de Mikael também conhecemos Lisbeth Salander que é a verdadeira definição do Girl Power. Lisbeth é uma jovem que trabalha em uma empresa de investigação, mas é considerada como mentalmente incapaz de cuidar das próprias finanças pelo governo pois eles a consideram um retardada. Entretanto na verdade Lisbeth é uma das personagens femininas mais inteligentes já descritas, odeia qualquer fdp que abuse de mulheres e faz justiça com suas próprias mãos. Com o desenrolar da história Mikael e Lisbeth se encontram envolvidos para desvendar o caso de Harriet, cujo os suspeitos são todos os integrantes da família Vanger. E como um bom policial com grande suspense a toda hora você passa por dicas que vão se encaixando a todo o momento e os fatos te levam a suspeitar de um familiar de cada vez. Até que as coisas se esclarecem em um final surpreendente. Para complementar o suspense ainda existe o envolvimento de nazistas pseudo-religiosos que usam passagens da bíblia como desculpas para seus atos o que enriquecem ainda mais o suspense todo. Com tudo isso Larsson consegue nos trazer o que deve ser um dos melhores suspenses do ano da última década. O livro é o primeiro de um trilogia, e infelizmente vou ter que esperar muito para ler os próximos dois, mas pelo que dizem por aí parece que consegue ser ainda melhor que o primeiro =DD.
domingo, 16 de janeiro de 2011
Les enfants de Timpelbach (2008) - A cidade das Crianças
Na vila de Timpelbach, as crianças afrontam os adultos e todas as formas de autoridade. Impotentes, os adultos decidem abandonar a vila, deixando-os a imaginar que todos partiram numa viagem. Quando as crianças se dão conta de que não existe um só adulto na vila, eles tomam conta de tudo, fazendo suas próprias leis
Estava na minha morgação de férias no sábado quando minha irmã encontrou este filme passando TC Premium. Como não estava fazendo nada mesmo..."bora assistir". E o filme até que me surpreendeu. Baseado em um livro francês "Les enfants de Timpelbach" de 1937, escrito por Henry Winterfield (não achei uma tradução do livro em português =/, mas se alguém achar faz sinal aqui) conta a história das crianças de uma cidadezinha onde todos os adultos resolveram se mandar para lhes ensinar uma lição (maturidade mil), mas para completar tais adultos um tanto desprovidos de esperteza se perdem e assim as crianças começam a viver por si próprias. As crianças de Timpelbach criam então um plano estratégico de funcionamento e segurança da cidade, mas acabam também se dividindo em dois partidos. O dos rebeldes revolucionários e o dos que querem que as coisas realmente funcionem e o qual é liderado por uma garota, Marianne.
As crianças revoltadas bebem, fumam e passam o dia na jogatina como se não houvesse amanhã. As que ainda querem manter a cidade em pé para que não morram de fome ficam com o trabalho pesado e ainda tomam conta das mais novas como se elas mesmas não fossem mais crianças. Apesar de ser um filme infantil e para crianças ele consegue prender a atenção com diversos detalhes e ainda tirar risadas. Mas o mais legal é o cenário, figurino, fotografia, as cores são simplemente lindas. Achei muito bem produzido para a classe de filmes protagonizado por crianças que costumo ver. E para completarl ainda é em francês. Assistam e assistam o original (o dublado para variar tem aquelas vozes fanhas ridiculas que costumam colocar em crianças), acabei o filme querendo falar francês imediatamente.
Old movies
Cantando na chuva (Singing in the rain, 1952).
Don Lockwood e Lina Lamont são dois astros do cinema mudo que, com a chegada do som, devem fazer a transição também em suas carreiras. Enquanto Don se sai muito bem, Lina se aproveita o quanto pode de Kathy Selden, uma jovem que sonha em ser atriz, mas tem que trabalhar como escrava dublando a péssima voz de Lina. Quando Don se apaixona por Kathy, decide fazer de tudo para que o talento da amada seja finalmente reconhecido.
Esse acabou se tornando um dos meus musicais favoritos (sisegura Hairspray). O musical conta de uma forma fofa e muito engraçada a transição do cinema mudo para o falado. Don e Lina que são os grandes astros do cinema atual se vem no grande entrave de começarem a simplesmente falar em cena. O que consegue ser um problema maior ainda por Lina ter uma voz terrível, tanto quando fala quanto quando canta. Aliás é quando canta que as coisas ficam ainda piores. O filme mostra como a procura por uma dicção se tornou o grande desespero dos atores da época junto as tentativas da indústria para conseguir colocar um efeito sonoro no mínimo digno. O que mais me cativou neste filme é a forma tragicômica como tudo é mostrado, além das danças serem realmente incríveis, os musicais que normalmente assisto tem mais canto do que um boa dança. E Cantando na Chuva consegue reunir os dois com maestria. É uma comédia, musical, com uma boa pitada de sarcasmo. Se não assistiu ainda corre pra locadora(ou faz download, compra no balaio das Americanas, mas assista) =D.
Nota:
Dirty Dancing (1987)
Frances Houseman, conhecida como Baby, está passando férias com a família num resort nos Catskill. Um dia ela descobre onde os funcionários do hotel se divertem e dançam, e acaba se apaixonando por Johnny, o instrutor de dança. Quando a parceira de dança de Johnny fica grávida, ao se envolver com um dos garçons, a parceira de Johnny pede para Baby dançar em seu lugar. Mas o pai de Baby, quando descobre, não aprova, pois considera que Johnny irresponsável, pois tem para si que Johnny engravidou sua parceira e lhe pediu que fizesse um aborto.
'cause I had the time of my life...
Não, eu nunca tinha assistido a esse filme. Mesmo tendo passado incontáveis vezes na Sessão da Tarde. Não me discriminem u.u. Pela sinopse ele parece até um dos piores filmes da face da Terra. Mas não é, eu juro. Até gostei bastante. Minha opinião de Dirty Dancing é que ele é mesmo uma boa Sessão da Tarde (o que é raro, a partir do momento em que estamos cercados de coisas como Poulie o papagaio). O filme ao mesmo tempo que consegue ser brega é...afetuoso. O contexto em si é meio sem sal, menina adolescente meio que rebelde sem causa se apaixona pelo bonitão dançarino e o pai é contra. Mas Patrick Swayze super ganha a causa 'bringing the sexy back nos brega anos 80. Além de ter o famoso salto que ninguém consegue fazer e insistem tentar (por favor não tentem isso em casa).
Nota:
Casablanca (1942)
Casablanca: fácil para entrar, mas muito difícil para sair, especialmente se o seu nome estiver na lista dos mais procurados pelos Nazistas. No topo desta lista está o líder da resistência Tcheca, Victor Lazslo cuja única esperança é Rick Blaine, uma americano cínico que não arrisca seu pescoço por ninguém...especialmente pela mulher de Victor,Ilsa, sua ex-amante que partiu seu coração. Então, quando Ilsa oferece a si mesma em troca de um transporte seguro para que Laszlo deixe o país, o amargo Rick deve decidir o que é mais importante - sua própria felicidade ou as incontáveis vidas que estão em jogo.
Vou logo dizendo que eu esperava mais de Casablanca. Aqui ao contrário de Dirty Dancing o contexto é bem interessante. Pessoas fugindo de nazistas em uma cidade do Marrocos, esperando, epserando...um finalmente visto para ir para Lisboa e de lá para o Novo Mundo (aka América). De início eu tava até gostando porque tinha simpatizado também com o protagonista, Rick. Mas aí aprece uma mocinha songamonga que descarrila a história toda. Ilsa é uma personagem sem graça que havia se apaixonado por ele em Paris, mas acabou o abandonando e agora não sabe o quer da vida. Mas ela não é uma indecisa legal e independente como Scarlett de ...E o vento levou. Ela é uma indecisa chata e parasita, que fica pedindo favor e dizendo que ama um e outro. Enfim Ilsa consegue fazer o bom filme que poderia ser Casablanca a um pouco tedioso e com um final of LOL.