"We had a dream that we would always be best friends."
Ginger & Rosa tá na lista de filmes que eu vou assistir nem sei mesmo por que, só sei que deu vontade. A história das meninas inicia em 1945 quando as duas nascem na época em que estão ocorrendo as explosão das bombas atômicas de Hiroshima e Nagasaki. Elas crescem juntas, sendo amigas inseparáveis e o enredo começa mesmo em 1962 quando o mundo está próximo a iniciar a Guerra Fria. As meninas estavam então com 17 anos, se hoje essa idade já consegue ser um terror tamanha as milhões de incertezas da vida, imagina em 1962 em que o mundo podia entrar numa guerra nuclear na qual Ginger via o fim da espécia humana . Sendo filha de um pacifista, Ginger resolve também tomar parte da causa e se une com Rosa em reuniões de ativista contra a bomba temendo o fim de tudo. Só que Rosa não tem os mesmo interesses que Ginger, ela está em uma fase em que a sexualidade é seu maior interesse e saber se vão estar vivas amanhã por causa de uma guerra não é lá seu foco principal. Rosa tenta o tempo todo parecer mais velha, no seu jeito de agir, maquiar e se relacionar com homens só que ela só quer mesmo é viver sua vida agora e não carregar nenhuma responsabilidade, muito menos a de ter que "salvar o mundo" de um possível guerra.
Ginger: "Who do you think you are? Don't you care about the future anymore?"Rosa no fundo parece mais está querendo salvar a si mesma, se prendendo em um individualismo tão grande e agindo de acordo com a sua vontade sem se importar quem está sendo ferido, mesmo que essa pessoa seja a sua melhor amiga, a sentimental Ginger.
Rosa: "Who do you think you are? While everyone can serve the whole world some of us have to concentrate on just one person."
O filme ganha muito nas atuações, em especial a tão novinha Elle Fanning, mesmo trabalhando no cinema desde pequena a atuação dela é surpreendente para uma garota de 14 anos. A fotografia do filme é linda e a trilha sonora dos anos 60 tá S2.
"I've loved you, Rosa, but we are very different. You dream of everlasting love, not me. Despite the horror and the sorrow, I love our world. I want us all to live. What really matters is to live and if we live, there will be nothing to forgive."
Nota :