terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Os Descendentes

Postado por Hellen às 05:55 3 comentários
Uh lala. Começou a melhor temporada nos cinemas do Brasil: pós o anúncio da lista de indicados do Oscar. Isto é, quando os cinemas tomam vergonha e começam a passar os filmes que deveriam ter passado no ano anterior mas que não passaram porque achavam que "Se beber não case 2" daria mais audiência então agora correm contra o tempo para mostrar tudo até dia 26 de fevereiro. Eta lele =D. Então começando a minha corrida junto aos cinemas essa semana fui assistir Os Descendentes e Os homens que não amavam as mulheres, este último não está no Oscar mas é o must see da estação.



Os descendentes conseguiu me cativar logo no início em que o protagonista, Matt King (George Clooney), diz que só porque ele mora no Havaí seus amigos de fora acham que ele não tem problema nenhum, passa o dia ouvindo o uhla e em cima de um prancha de surf. Eu sinto isso na pele porque o fato de morar em Salvador já fez com que ouvisse pessoas de outras estados que eu devia passar o dia na praia e ir dançar o olodum de noite no pelourinho, aliás é só assistir os noticiários nacionais que toda vez que eles se referem a Salvador é se vai ter praia ou não no dia seguinte ¬¬. Bem eu nem lembro qual foi a última vez que fui a uma praia e Matt King diz que já faz 15 anos que ele não sobe em uma prancha de surf. Matt é um advogado bem sucedido cuja mulher, Elizabeth, acabou de sofrer um acidente enquanto praticava esses esportes de aventura, bateu a cabeça em uma pedra e está em coma...morrendo. Com a mulher nesse estado Matt tenta se reaproximar das filhas, Alexandra e Scottie, de quem ficou afastado durante anos por estar sempre mais envolvido com o trabalho. Scottie é a caçula de 10 anos e com quem Matt não convivia direito desde os 3, e agora está praticamente o enlouquecendo com essa coisa de ser pai em tempo integral. Alexandra tem 17 anos e não tem um bom relacionamento nem com pai e nem com a mãe. No seu último contato com a mãe elas tiveram uma grande discussão que só agora ela revela que era sobre a sua mãe está tendo um caso.

A primeira vista o filme parece ter um roteiro não muito empolgante, afinal é a vida de um cinquentão cuja mulher ta nas últimas e não se dá muito bem com as filhas, mas quando se tem uma boa equipe até as mais banais das histórias podem se tornar surpreendentes e é isso que ocorre em Os Descendentes. Matt e Alexandra entram em uma busca para encontrar o amante de Elizabeth, ao mesmo tempo eles tentam preservar Scottie e tem em mão uma decisão que afeta todos os moradores do Havaí. Matt e seus primos são meio que herdeiros da realeza havaiana, tendo em mãos milhares de hectares inabitados no Havaí e o governo espera que eles dêem um rumo nessas terras em até 7 anos, sendo Matt o principal responsável pela decisão. A trama se torna esse novelo de decisões, buscas e descobertas. Descobertas de si mesmo, uma busca pelo tempo perdido e ao mesmo tempo vendo que há coisas que não tem mais volta então temos que aceitar os nossos erros e seguir em frente independente da dor. Como ocorre com muita frequência na nossa própria vida. Eu sou meio fã dessas coisas que com sutileza falam muito por isso recomendo o filme.

O filme apesar de trazer temas dramáticos também conta com uma leve comédia que faz você dar risada após ter se debulhado em lágrimas. Até agora dos indicados ao Oscar só assisti ele e Meia Noite em Paris, e embora Os Descendentes já tenha levado o Globo de Ouro não sei se leva o Oscar também ainda estou muito curiosa com O artista e Vidas Cruzadas. No entanto se levar fez por merecer =).


Nota:

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Smash + Once upon a time

Postado por Hellen às 04:15 4 comentários
O ano começou e junto com ele mais séries para alegrar a nossa vida :D.
Uma delas já tinha começado ano passado mas a outra acabou de sair do forno, as duas muito bem recomendadas.
"Stars aren't born. They're made"

A recém nascida Smash já tinha uma equipe que prometia e conseguiu cumprir essa promessa no seu piloto. Ela conta com a produção de Steven Spielberg e os produtores de Chicago (Craig Zadan e Neil Meron) junto a músicas originais feita pelos compositores de Hairspray ♥ (Marc Shaiman e Scott Wittman). E apesar de musical ela não tem nada haver com a outra única série musical que eu conheço Glee (eu até gosto de Glee mas sei de muita gente que não gosta e pode torcer a cara para Smash achando que é mais um musical colegial). A série começa com os compositores Júlia e Tom que tem a ideia de fazer um musical sobre a vida de Marilyn Monroe mas para isso eles precisam de um produtor, um diretor e uma Marilyn.
A produção do musical acaba ficando na mão de Eileen Rash, que no momento está em um divórcio complicado. A direção fica com Derek Wills, que já teve problemas com Tom no passado. Mas a melhor parte é a disputa para o papel de Marilyn que fica entre a garçonete novata Karen Cartwright e a já artista de Broadway, mas sempre com papéis pequenos, Ivy Lynn. Como era de se esperar fica uma discordância entre a equipe sobre qual Marilyn escolher junto aos conflitos da vida pessoal de cada personagem. O musical mostrou uma boa produção, coreografia, músicas inéditas bem chicletes e legais de cantar. Tudo isso logo no primeiro episódio e acredito que ainda vai crescer muito com o passar do tempo.


nota:
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Once upon a time...
Essa já está no 9° episódio e eu só fui começar a assisti-la agora. Alguns amigos já tinham recomendado mas por problemas aleatórios (aka preguiça) eu não tinha começado. Once upon a time como o próprio nome sugere é relacionada com os contos de fadas. A Rainha má que aqui é Regina (Regina/Rainha hahaha adoro esses trocadilhos) com raiva da felicidade alheia e de alguma coisa que a Branca de Neve a fez (mas que até então não foi revelado) envia todo mundo para o mundo real, onde eles esqueceram quem são e vivem essa vidinha meeira que estamos acostumados. O que acontece é que eles estão presos em uma cidadezinha chamada Storybrooke devido maldição e se qualquer um tentar sair algo de ruim acontece. Para acabar com tudo isso a única pessoa que pode salvá-los é Emma, o que muda aquele fato típico de contos de fadas em que a mocinha tinha que esperar um príncipe ir salvá-la( Girl Power nos contos de fadas \=D/). Os roteiristas da série são os mesmos de Lost, e você percebe a semelhança naquilo de vermos a história aprofundada de um personagem por vez a cada episódio interligando todos eles aos poucos. Ela já se tornou o meu maior vício do momento e se você gosta de contos de fadas certeza que você vai amar também.

Nota:
 

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