segunda-feira, 2 de agosto de 2010

'Num' gostei...

Postado por Hellen às 15:38 4 comentários
"Quem é vivo sempre aparece". Ma estou com planos e até devo criar um desafio a mim mesma para tentar manter o blog vivo, eu realmente gosto disto aqui, só não sei administrar meu tempo para mantê-lo ativo mas vou tentar, mais uma vez, fazer ele continuar a funcionar. Desta vez venho falar dos dois últimos livros que li, esperava horrores e acabei decepcionando =(.

A última música - Nicholas Sparks

Sinopse:
"Verônica Miller teve sua vida virada de cabeça para baixo quando seus pais se divorciaram e seu pai se mudou de Nova Iorque para Wilmington Beach. Três anos depois, ela continua zangada e alienada em relação aos seus pais, especialmente seu pai... até que sua mãe decide que seria melhor para todo mundo se Ronnie e seu irmão, Jonah, passassem o verão em Wilmington Beach. O pai de Ronnie, pianista e ex-professor, vive uma vida tranquila na cidade de praia, imerso na criação de um vitral para a igreja local."


Eu devo ter batido meu recorde da lerdeza na leitura deste livro. Um dos motivos é que era em inglês (fail =/), o outro era que a história em si não fluia muito. [Pequena pausa para fato curioso:Um dos pontos interessantes do livro é que ele foi criado após o roteiro do filme que na verdade foi uma jogada da Disney para tirar a Miley Cyrus do círculo infantil, mas minha mente seleta não conseguia enxergar a Miley como a Ronnie, minha cabeça simplesmente cria o personagem mas caso tenha algum ator que eu tenha visto na vida que se encaixe naquele papel ele entra, se não fico com minha pessoa ainda inexistente na imaginação mesmo. Na maioria das vezes acontece a minha criação mental mesmo que foi o que aconteceu com o Will, mas com a Ronnie eu não sei porque minha imaginação insistiu com a India Eisley então foi para mim vai ser ela mesmo :D.] Fim da pausa.
O livro tem uma coisa interessante a qual eu não estava acostumada e achei um ponto positivo: cada capítulo era o nome de algum personagem narrando o ponto de vista dele, em tais situações, mas na 3ª pessoa. Só que isso fez com que eu tivesse um "contato maior" com 3 personagens em particular: Ronnie, Will e Steve. O que me incomodou muito no início porque a Ronnie era rebelde demais, mimada demais, fazendo questão de ser insuportável o tempo todo. No resto do livro ela até melhorou mas a "mimação" continuava aflorando, não deu para simpatizar com ela mesmo. Já Will era o cara perfeito (irreal) demais, que instatanemente se apaixona por Ronnie, e tem paciência para todos os ataques de rebeldia dela, também não me convenci com ele. E por fim Steve, dos personagens que mais foram destacados no livro ele é o melhor, a única coisa é que ele é bondoso demais ( não que eu não acredite que existam pessoas assim ainda mais quando é pai e filha), mas o que eu não gostava mesmo nos capítulos dele era a constante volta aos passados na vida dele que não influenciam em NADA na história. E aí tá o meu maior problema com esse livro, a história se amaaaarra demais, não acontece nada lá muito empolgante, quando a coisa começa ficar interessante já tá no final. E quanto aos demais personagens são todos tratados muito superficialmente e quase nada influenciam na história: Marcus que era para ser o "vilão" da vez, se resume a um simples psicopata que gosta de fogo, nem vou citar os amigos dele. Na verdade dos personagens terciários a única que poderia se salvar como uma pessoa com história interessante é a Blaze, mas ela quase não é tratada. Resumindo: O livro é de uma leitura simples, não muito empolgante, com personages "alguma coisa demais", sendo extremos o tempo todo. Mas ele até consegue ser uma leitura razoável se quiser passar o tempo e não tiver opções bombando, só não recomendo ler o Epilogo porque a sessão da tarde mandou um beijo para aquela parte.

Quem tem medo de escuro? - Sidney Sheldon
"Quatro pessoas morrem em circunstâncias diferentes em Nova York, Denver, Berlim e Paris. Entre elas, uma ligação: todas trabalhavam para a KIG, Kingsley International Group, uma importantes empresa de pesquisa de alta tecnologia, envolvida em estratégia militar, telecomunicações e questões ambientais. E a polícia logo percebe que as mortes não foram acidentais. Kelly e Diane, jovens viúvas de duas das vítimas, são convidadas para um encontro com o presidente da KIG, em Nova York, que assegura estar fazendo todo o possível para desvendar as mortes de seus maridos. Mas as duas passam a ser alvo de sucessivas tentativas de assassinato. Apavoradas e sem entender o porquê, acabam por ser tornar aliadas em um jogo mortal, no qual apostam as próprias vidas para descobrir a verdade, que envolve segredos aterrorizantes que a KIG luta para ocultar, e uma trama poderosa que pode afetar o destino do planeta."

DECEPÇÃO.DECEPÇÃO.DECEPÇÃO. Tá eu posso tá exagerando, mas este foi o primeiro livro do Sidney que eu li, e as pessoas super me recomendavam ele por eu já ♥ a Agatha Christie, então me diziam que ler este seria tão bom quanto. Mas não foi. O livro girava no centro de duas personagens que passam o tempo todo fugindo para descobrir quem assassinou seus maridos. Mas não é aquele livro de suspense em que a cada hora se tem uma dica do que pode ter sido e você tem que ser bem atento para captar tudo, não mesmo. O livro é feito de constantes flashbacks das protagonistas com seus falecidos maridos que não contribuem em nada, resumindo: Pura enchição de lingüiça. A revelação do caso é feita de uma forma grotesca e brusca, nada inteligente, nada que te prenda, nada que faça você querer ir cada vez mais fundo no caso. Uma simples leitura para você passar o tempo, nada demais.
P.s: Eu não desiste do Sidney, ainda vou voltar a ler outros livros dele. Creio que esse pode ter sido só uma recaída dele. Afinal o"mestre do jogo narrativo" deve ter muito mais a oferecer.

Nota dos dois:

O que eu acho que aconteceu com os livros foi uma expectativa grande demais não correspondida por mim. "A última música" já vi ser listado várias vezes por diversas blogueiras como livro favorito e "Quem tem medo de escuro?" me foi indicado por vários amantes do suspense como eu. Mas por questão pessoal não consegui me identificar com nenhum dos dois. Alguns livros simplesmente não conseguem me captar como a maioria, poderíamos dizer que caso eu fosse um gato eu seria o um entre dez que não prefere Whiskas.



 

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