domingo, 28 de fevereiro de 2010

O Apanhador no Campo de Centeio

Postado por Hellen às 05:19 6 comentários
O apanhador no campo de centeio (The catcher in the rye) é um livro que curiosamente caiu na minha lista de livros para ler, sabe aquelas vontades que vem do nada? Pois é eu estava na bienal em 2003, tinha 15 anos na época, e me veio aquela vontade estranha de que eu tinha que ler aquele livro, não sabia nem do que ele falava mas queria ler. Fui começar a procurar ele por lá, mas em todo e qualquer lugar ele era 50 reias, então deixei para depois. Nesse "depois" se passaram seis anos, o autor do livro morreu, então eu finalmente comprei o livro.
O livro foi lançado pela primeira vez em 1945-1946 no formato de revista, em 1951 ele tomou o formato de livro que nós conhecemos. O apanhador no campo de centeio apesar de ser um clássico consegue ser bem diferente da maioria dos clássicos antigos que nós estamos costumados a ver. O livro é todo narrado verbalmente por um adolescente de 16 anos, Holden Caufield, ou seja nada de linguagem rebuscada mas gírias para dar e vender, toda hora você vai se deparar com um no duro, pra chuchu ou coisa que o valha. No livro todo, senão me engano, só se passam uns 3 dias que antecedem o natal na vida de Holden. Holden estuda em um renomado internato, acabou de ser expulso devido as péssimas notas, seus pais têm uma boa posição social e moram em Nova Iorque com sua irmãzinha.O nosso protagonista aqui parece só mais um garoto revoltado, mas com a leitura você vai vendo que é algo muito mais profundo do que simples rebeldia adolescente. Holden aos 13 anos teve uma das maiores perdas de sua vida, perdeu seu irmão e melhor amigo Allie. Mas Allie era tão feliz com todo mundo e Holden gostava tanto dele, que para mim ficou parecendo que a principal razão para Holden achar todo mundo cretino era porque para ele ninguém era tão bom quanto o Allie. Toda tragetória desses dias na vida de Holden mostram para nós fatos profundos mas narrados com simplicidade. Eu adorava, e até me identificava, com algumas visões que ele tinha das coisas: como nós nunca vamos estar iguais mesmo que só se passe uma semana e sejamos simplesmente crianças primárias, como nunca "depois" vai ser a mesma coisa do que se fizermos agora, e como tem tanto cretino que sai impune nesse mundo. Holden pode no momento está detestando metade do mundo mas quando ele fala das pessoas que ele gosta em especial sua irmãzinha Phoebe, e da garota que ele gostava Jane você acha ele uma pessoa super amable no jeito em que ele ama coisas simples nelas, como da Phoebe ficar girando no carrosel e da Jane nunca querer usar as damas. O apanhador no campo de centeio é isso, nos mostra com simplicidade a profundidade das coisas simples da vida. Leiam, no duro.

Nota:

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Percy Jackson - O ladrão de raios (livro, filme)

Postado por Hellen às 08:09 5 comentários
Ontem eu assisti PJ no cinema e com certeza não é nem longe para um miopevesgo a mesma coisa que o livro, mas o que mais nós poderiamos esperar do nosso "amado" Chris Columbus não é mesmo minha gente? Mas o filme fica para depois vou começar resenhando do livro.



Eu sou uma pessoa apaixonada por mitologia grega desde que tinha 9 anos e fui no cinema assistir Hércules. Era so pirra mas aquilo tinha me encantado tanto que era uma das poucas coisas que eu gostava de estudar em história. Agora 12 anos depois eu sou apresentada a esse livro, juro que fiquei com um pé atrás no início mas depois que você começa você fica presa até final. O Ladrão de raios conta o início da saga de Percy Jackson, um menino de 12 anos com dislexia e déficit de atenção, que não consegue ficar em uma escola por mais de um ano sem ser expulso, que nunca conheceu o pai, e que mora em um apt em NY com a mãe e o padastro que fede pra burro e tem nível de educação zero. A vida de Percy é essa "maravilha" até coisas estranhas acontecerem como a professora virar um monstro e tentar atacá-lo ou ser perseguido por um minotauro que transforma sua mãe em pó. Agora o único lugar seguro para Percy é o acampamento meio sangue, porque parece que seu pai era um deus e agora todo o povo do mal tá atrás dele (e o do bem também). No acampamento os semideuses como Percy são separados de acordo com quem é seu pai/mãe deus, como ninguém ainda sabia quem era o pai de Percy ele fica na casa de Hermes que aceita geral, deus dos viajantes e coisa e tal. Nesse acampamento ele ganha novos amigos: a fofíssima Annabeth, filha de atena, e como todos os filhos de Atena ela tem os olhos cinzentos e o cabelo louro mel, e Luke filho de Hermes que é quem recebe ele na casa e ensina como lutar com uma espada, além do único amigo que ele já tinha Groover. Mas como nem tudo são flores também têm os filhos de Ares que não vão muito com a cara dele. O responsável pelo acampamento é Dionísio só que aqui como castigo nada de vinho, só coca cola diet. Dionísio acha um porre ser responsável por um monte de crianças e por isso ele é maior parte cômica do livro, sarcasmo é com ele mesmo. No acampamento Percy descobre que céus, terra(e abaixo da dela também) estão atrás dele porque acham que ele é o ladrão do raio mestre de Zeus. Por que? Bem leia livro que você vai saber. Então Percy é instruido e sai em missão atrás desse bendito raio, com Groover e Annabeth. Eles tem que praticamente atravessar o país mas nada de aviões pois Zeus tá bem fulo com ele e fazer ele virar churrasco seria fichinha, então eles tem que atravessar o país a pé, de ônibus, de trem e no meio disso topando com tudo quanto é criatura da mitologia grega. Rick Riordan conseguiu colocar tudo quanto é personagem junto de uma forma linda *_*. Fora que a parte como ele "humanizou" os deuses é ótema. Ares vira um motoqueiro e Poseidon é um cara de bermudão que fala "Paz irmão". O ladrão de raios é um daqueles livros inteligentes e detalhistas que te prendem até a última página e ainda com um humor ótimo, até risadas eu garanto. Só posso dizer: LEIAM.
Nota:


Agora o filme:
Percy Jackson e o Ladrão de Raios

CORRE QUE É UMA CILADA BINO. Brinks, o filme não é de todo ruim e não chega a ser uma cilada mas não parece quase nada coma história do livro. Se você foi ao cinema so para ver mais um filme, ele deve te agradar. Se você foi na esperança de ver retratado na telona a história do livro que você amou é decepção na certa. Chris Columbus dieretor e roteirista do filme foi abençoada com um dom: estragar a sua série de livros favorita. É isso Chris Columbus está de volta 9 anos depois daquela "maravilha" que ele tinha feito com Harry Potter.
Só que dessa vez ele mudou todo o rumo da história, características e até idade dos personagens. Fora ele ter engolido alguns, brotado outros e transformado outros. Por ex. cérbero o cão de três cabeças estranhamente são três cachorros no filme (não entendi o propósito, JURO que não entendi). Aqui Percy tem 16 anos, também vai parar no acampamento meio sangue e lá conhece Annabeth e Luke. A diferença é que Annabeth não é amiga dele desde o princípio, não temos Dionísio *cries* e eles partem em sua missão fugidos no meio da noite. Mas a missão aqui não é achar o raio que alguém roubou, o negócio vira um cace as pérolas para ir ao submundo e trazer sua mãe de volta (O.o), o raio é um simples detalhe. Mas esse não é o maior problema do filme, o maior é que eles transformaram o acampamento meio sangue em um local de jovenzinhos frustrados por seus pais deuses que nunca vão dar uma visitar e dizer um "oi", parece que o propósito de tudo é fazer com que eles se toquem e vão lá dizer o quanto amam seus filhos. Uma coisa um tanto sessão da tarde. Mas se ignorarmos isso e o livro a gente até consegue ter um filme divertido enquanto eles estão nessa caça as pérolas. Como eles agora tem 16 anos todos os sufocos e afins que eles passam no livro são adaptados para idade deles, se no livro eles ficam presos em uma casa de joguinhos inocentes aqui eles vão parar em um cassino e por aí vai. Chris Columbus é um especialista em sessão da tarde, vide o clássico "Esqueceram de mim". Em Percy Jackson acho até que ele conseguiu uma boa Tela quente.
Nota:

Selinho =DD.

Postado por Hellen às 06:30 2 comentários
O BTC ganhou um selinho da fofa da Dandra The Small Sland:



7 coisas sobre mim:
Caçula
Tímida
Queria fazer publicidade também (tudo haver com que eu faço =P)
Apaixonada por musicais
Carioca que ama Salvador (e se considera mais soteropolitana)
Ri demais da conta
Apaixonada por fotografia (aceito doações de câmeras fodas, beijos)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Beyoncé's I Am...Tour in Salvador

Postado por Hellen às 06:34 7 comentários

Hoje eu venho falar de um assunto que eu nem me imaginava falando aqui no blog: Show.
Ontem foi dia de Salvador no I'm...Tour da Beyoncé, e agora o que sobrou de mim vem aqui falar da organização no geral. De início eu posso dizer que o show da mulher com certeza foi o mais bem produzido e bem feito que já vi, que a produção dela broca, ela broca. Mas a Caco de Telha que foi a responsável só de organizar o espaço do público é uma incopetente e foi responsável pelas maiores horas de sofrimento que eu já tive na vida.
Descobrir que Beynocé trazia sua turnê para Salvador já foi um choque, eu nunca fui lá grande fã, apesar de curtir as músicas e achar a voz dela incrível, então pensei "oras vou comprar o mais barato mesmo só para não perder a oportunidade, sei lá quando vai ter um show internacional em Salvador de novo" BIG MISTAKE. Uma coisa que eu aprendi ontem é que se você vai para um show e quer conseguir se movimentar ou ao menos curtir o mínimo do show pague seus 200 reais a mais ou então não vá e espere o DVD, você será mais feliz.
O show foi no Parque de Exposições, que tem 2 entradas: uma na Paralela e outra em Itapuã. A entrada da Paralela estava com um fila kilométrica desde as 14 hrs e por sorte nós fomos parar na entrada de Itapuã (MUITO mais vazia) lá por volta das 17 hrs. Resultado quando abriram os portões conseguimos ficar tão na frente quanto as pessoas que tinham madrugado na Paralela.E aí começa minha sina:
18:00 - Vemos o primeiro erro da Caco de Telha ela construiu uma pista a mais para o pessoal do camarote, empurrando a pista povão mais para trás e com um espaço menor do que era o certo do mapa do show. Mas mesmo assim nós nos sentimos felizes e vitoriosas pelo nosso lugar.
18:30 - droga não tenho nada para fazer essa hora não passa.
19:00 - ...
20:00 - Começam a passar umas 5 propagandas dos patrocinadores no looping "infinito" nos telões.zzzzzzzzzz
21:00 - Ivete entra, e nesse momento eu senti uma inveja roxa das pessoas que ouviram Wanessa Camargo nos outros estados. Detesto Wanessa mas eu ao menos não ia ter visto a quase morte. Ivete vendo a situação precária de cheia que a porcaria da pista do povão estava tem a brilhante ideia de cantar " TÁ UM EMPURRA-EMPURRA AQUI MAS TÁ GOSTOSO...", gostoso porque ela não tava lá. MALDITA. Juro que achei que eu fosse morrer, empurravam dos dois lados e o povo de trás com ilusão triste de que tinha espaço para frente nos empurrava cada vez mais. Até as 22:30 eu implorava para aquele show acabar.
22:30 - O show de Ivete acabou e eu estava sendo imprensada de todos os lados possíveis nem ao menos conseguia me movimentar. Fiquei "parada" assim até 23:20 que Beyoné resolveu aparecer no palco.
23:20 - Começa o show de Beynocé o que levou as pessoas a tentarem mais ainda a desafiar a lei da física de que mais de um corpo pode ocupar o mesmo lugar, mais gente empurrando de trás. Gente praticamente montando em cima de mim para tentar tirar foto de um verdadeiro borrão branco que era o máximo que eles iriam conseguir dali com aquelas câmeras amadoras.

O show da mulher é lindo demais. Os vídeos que passavam na hora das trocas de roupa eram muito perfeitos. E os fundos do cenário contrastando com as roupas dela eram mais perfeito ainda. Amei o vídeo dela pequenininha, e depois aquela montagem dela no palco dançando com ela pirra MUITO FOFO. O vídeo de geral dançando single ladies, Justin de colam e Obama fazendo a mãozinha, e logo depois aparece ela com as duas dançarinas no palco. A sincronia do show tava perfeita, além dela ter se mostrado uma pessoa super fofa. Engraçado a cara dela para entender o que o povo gritava, começaram a gritar o nome dela no ritmo chiclete com banana: BEY-ON-CÉÉ OBAOBA, quando ela finalmente conseguiu entender ficou so happy que fez SAL-VA-DOOOR. Até a tal das bolas brancas que eu vi o povo falando para levar no orkut e não botei fé, deixou a mulher feliz. Olhando só esse lado do show ele foi lindo, os 60 reias valeriam muito a pena. Mas agora vamos voltar a minha posição estática com pessoas se empendurando em mim e empurrando de tudo quanto é lado. A sede imensa e a falta de água, porque na área povão nem água tinha. Só tinha láááá no fundo, ou seja foi e não volta mais. O sofrimento do aperto, sede e dor era tão grande que digo que foi dos 60 reais mas mal investidos graças a senhora Caco de telha produções, que tem que fazer muita formatura ainda antes de produzir um show desse porte.
Minha nota para o show da Beyoncé em si seria máxima, mas como foi show da Beyoncé in Salvador não vai grandes coisas.
Nota:

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Modern Family

Postado por Hellen às 04:13 3 comentários

Novo post agora sobre série, resolvi começar a assistir um nova enquanto a minha queridinha Glee se encontra no maior recesso da história (sério que voltar só em abril é o CÚMULO).
Juntando férias e tédio eu resolvi dar chance a tão comentada Modern Family. E me apaixonei pela série. Eu assisti até o 13° epi até agora e só posso dizer assistam, a série voltou quarta passada na ABC e então devo assitir o 14° daqui a pouco. Aqui no Brasil ela é transmitida pela Fox.
A respeito da série da moderna família: São três diferentes núcleos, de três família que juntas formam uma grande Modern Family. A série é feita no estilo documenário em que os personagens dão seus depoimentos sobre o assunto durante as cenas. Uma das famílias parece aquela típica família do subúrbio americano: pai, mãe e seus três filhos, só tem o detalhe do pai desprovido de esperteza que dá o toque cômico mor da casa. A outra família é um casal de gays(Mitchel e Cam) que adotaram uma bebêzinha vietnamita, o melhor casal de gays ever, impossível você não rir com os ataques do Cam e não achar eles super fofos. E por fim temos o núcleo dos recém casados Jay e Glória, Jay já tem uns 60 anos e Glória é uma latina super hot (com o melhor sotaque) uns 30 anos mais nova, que tem um filho de 10 anos com um quê de adulto.

A série consegue ter aquele humor leve não apelativo que você se lembra e começa a dá risada sozinho mesmo um tempo depois. Os episódios são curtinhos de apenas 20 min cada, o que faz você assistir tudo em um tapa. E agora eu me pergunto o que eu vou assistir para matar o tédio?

Nota:

 

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